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domingo, 2 de agosto de 2015

Tecnologias no Ensino de Química: teoria e prática na formação docente

O livro "Tecnologias no Ensino de Química: teoria e prática na formação docente" lançado pela editora Appris, já configura um marco inédito na temática Tecnologias no Ensino de Química.
O livro tem alcançado um publico amplo, desde professores do ensino básico e superior, bem como alunos. Uma das caracteríscas do livro, que difere dos demais no ensino de química, é que além de discussões teóricas ele apresenta exemplos práticos aplicados por pesquisadores, profesores e estudantes de química. Outra característica notável do livro está na sua abordagem, pois as discussões apresentadas nele, podem ser utilizadas em diversas áreas do ensino (português, matemática, física, biologia, história, geografia, entre outras).

O livro é composto de 7 capítulos divididos em duas partes: Discussões teóricas e exemplos práticos no ensino de Química.

Os capítulos apresentam discussões pertinentes as Tecnologias no ensino e a formação docente no uso das TICs (Capítulo I), Web 2.0 (capítulo II), sociedade tecnológica (Capítulo III), incluindo a Cibercultura e o Cyberbullying, além da Alfabetização e Letramento Digital e Letramento Informacional. Em seguida o livro apresenta Teorias de ensino e aprendizagem aplicadas no uso das TICs (Capítulo IV), EaD (Capítulo V), softwares no ensino de química (Capítulo VI), passando por programas de química e química computacional (Hyperchem, Gauss view, Avogrado) e repositórios digitais. No último capítulo são descritos recursos e estratégias importantes no contexto das TICs na Educação como, o Blog, as hipermídias, a WebQuest, os podcast, as redes sociais, os vídeos, os jogos digitais, o uso de celulares e tablets e a gamificação.

Ao final de cada capítulo o livro consta de uma seção “Para saber mais...” que sugere a leitura de livros que tratam do tema abordado, para uma ampliação das discussões. Além de alguns capítulos apresentarem “Sugestões de filmes” relacionados e que podem ser discutidos em sala de aula. 

No livro há um link para que seus leitores possam ter acesso a todos os recursos apresentados no livro.

O livro pode ser adquirido em diversas livrarias, algumas são:
Amazon - clique aqui
Livraria Cultura - clique aqui
Livraria Saraiva - clique aqui
Editora Appris - clique aqui
Cia dos livros - clique aqui
Buscapé Livros - clique aqui

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Educação on-line, EAD, E-learning, b-learning

Educação on-line, educação à distância e e-learning são termos usuais da área, porém não são congruentes entre si. Educação a distância é assim denominada devido à noção de distância física entre o aluno e o professor, podendo realizar-se pelo uso de diferentes meios (correspondência postal ou eletrônica, rádio, televisão, telefone, fax, computador, Internet etc.) e técnicas que possibilitem a comunicação.

Educação on-line: é uma modalidade de educação a distância realizada via internet, cuja comunicação ocorre de forma síncrona ou assíncrona. Tanto pode utilizar a internet para distribuir rapidamente as informações como pode fazer uso da interatividade propiciada pela internet para concretizar a interação entre as pessoas, cuja comunicação pode se dar de acordo com distintas modalidades comunicativas, a saber:

=> Comunicação um-a-um, ou dito de outra forma, comunicação entre uma e outra pessoa, como é o caso da comunicação via email que até pode ter uma mensagem enviada para muitas pessoas desde que exista uma lista específica para tal fim, mas sua concepção é a mesma da correspondência tradicional, portanto existe uma pessoa que remete a informação e outra que a recebe.

=> Comunicação de um para muitos, ou seja, de uma pessoa para muitas pessoas, como ocorre no uso de fóruns de discussão, nos quais existe um mediador e todos que têm acesso ao fórum, enxergam as intervenções e fazem suas colocações;

=> Comunicação de muitas pessoas para muitas pessoas, ou comunicação estelar, que pode ocorrer na construção colaborativa de um site ou na criação de um grupo virtual, como é o caso das comunidades colaborativas em que todos participam da criação e desenvolvimento da própria comunidade.

O e-Learning: é uma modalidade de educação a distância com suporte na internet que se desenvolveu a partir das necessidades de empresas relacionadas com o treinamento de seus funcionários, cujas práticas estão centradas na seleção, organização e disponibilização de recursos didáticos hipermidiáticos. Porém, devido ao descaso para com o aproveitamento do potencial de interatividade das TIC na criação de condições que concretizem a interação entre as pessoas, a troca de experiências e informações, a resolução de problemas, a análise colaborativa de cenários e os estudos de casos específicos, profissionais envolvidos com o e-learning vêm denunciando a falta de interação entre as pessoas como fator de desmotivação, de altos índices de desistência e baixa produtividade. Assim, e-Learning originado no treinamento corporativo segundo a perspectiva de treinamento, começa a incorporar práticas voltadas ao desenvolvimento de competências por meio da interação e colaboração entre os aprendizes. Considerado no momento a solução para superar as dificuldades de tempo, deslocamento e espaço físico que comporte muitas pessoas reunidas, o e-Learning está sendo apontado como a tendência atual de treinamento, aprendizagem e formação continuada no setor empresarial.

O termo blended-learning1 tem sido empregado para indicar a capacidade de um mesmo sistema integrar diferentes tecnologias e metodologias de aprendizagem com o intuito de atender às necessidades e possibilidades das organizações e às condições dos alunos, visando potencializar a aprendizagem e o alcance dos objetivos. Também denominado e-Learning híbrido, diz respeito à atividades que podem englobar autoformação assíncrona, interações síncronas em ambientes virtuais, encontros ou aulas e conferências presenciais, outras dinâmicas usuais de aprendizagem e diversos meios de suporte à formação, tanto digitais como outros mais convencionais.


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1. O termo blended em Inglês significa mistura, ou seja, uma combinação com o objetivo de atingir melhores resultados.

* Sugestões ou correções: quimicadobruno@gmail.com

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ensino a Distância (EAD)

A educação a distância trouxe consigo alguns benefícios. A democratização do acesso à educação seria uma delas. A principal característica da EAD é a flexibilidade que o estudante tem do ponto de vista de horário e local para estudar. Assim, tanto aquela pessoa que mora a muitas centenas ou milhares de quilômetros de uma universidade poderá estudar neste sistema, quanto aquele outro estudante que embora more num grande centro não pode assistir aulas durante quatro ou oito horas todos os dias porque trabalha para o sustento próprio ou de sua família ou precisa cuidar da casa, filhos etc. Ou seja, a EAD atende pessoas que jamais conseguiriam estudar no sistema tradicional das nossas universidades. Permite melhores perspectivas de inserção no mercado de trabalho e realização profissional para estas pessoas. Com isto, contribui em última instância para capilarizar o desenvolvimento social e econômico por todo o território e também através das camadas da população socialmente menos favorecidas.

A utilização de tecnologia digital traz contribuições significativas para a educação a distância e transforma as possibilidades de comunicação entre professores e alunos.

Um outro benefício é que esta modalidade desenvolve a capacidade de planejamento e disciplina visando metas claramente estabelecidas. Os alunos aprendem a administrar o tempo e são os atores do seu processo de aprendizagem. Com isto, tornam-se profissionais com mais autonomia. Eles se tornam também capazes de se manter em permanente aperfeiçoamento profissional. São características fundamentais do bom profissional no mundo atual.

o desenvolvimento de autonomia, poderia incluir, neste momento, a vantagem da obrigatoriedade do aluno, futuro professor (na maior parte, atualmente, imigrantes no mundo digital) familiarizar-se com as tecnologias de comunicação e informação e consequentemente tornar-se capaz de utilizar os mesmos meios de comunicação com os quais seus alunos (mais jovens, nativos no mundo digital) convivem, tranquilamente, no seu dia a dia. Assim, o professor formado através da EAD poderá utilizar com segurança mais esta ferramenta como auxiliar no seu trabalho junto aos alunos.

Adicionalmente, a possibilidade de formar professores nos locais onde residem, permite que populações do interior possam ter professores com o mesmo background cultural regional, por efetivamente vivenciarem esta realidade, e portanto talvez mais capazes de contextualizar o novo conhecimento na vida dos alunos. Neste sentido, levantamento que estamos fazendo com os alunos egressos de nossos cursos de licenciatura indica que grande parte dos que fizeram concurso para professores se candidataram e foram aprovados nos próprios locais onde residem e estudaram e vão atuar profissionalmente nestes locais.

A rápida popularização do uso das tecnologias de comunicação certamente é um auxiliar muito poderoso na EAD. As tecnologias de informação e comunicação permitem uma rápida e ampla comunicação entre os atores do processo ensino-aprendizagem-gestão na EAD, fator fundamental para o sucesso desta modalidade. Permitem, também, enormes possibilidades de interação, troca de experiências e produção intelectual colaborativa nos ambientes virtuais de aprendizagem. No entanto, pela característica desta linguagem pelo menos na forma atualmente em uso, penso que a educação a distancia não prescinde dos livros, didáticos ou não, clássicas fontes bibliográficas e no nosso caso, também do material impresso, onde os alunos buscam parcela importante dos subsídios que fundamentam suas reflexões e seus conhecimentos específicos num trabalho solitário, que constitui uma das etapas de aprendizagem.

Infelizmente há preconceito tanto no meio acadêmico quanto na população em geral, com os formandos nos cursos de EAD. Há por exemplo uma desconfiança de que possa ser uma forma de aligeiramento de formação, uma educação de baixa qualidade. Penso que estamos vivendo, neste primeiro momento, uma etapa natural de desconfiança em relação ao novo. Claro que tanto quanto no ensino presencial, podem existir cursos EAD de excelente qualidade e outros abaixo da crítica. É necessário separar o joio do trigo e a sociedade precisa ter acesso a esta informação. Neste ponto, a ação dos órgãos reguladores é fundamental para que tudo que não atinja padrões mínimos de qualidade seja corrigido. A melhor forma de vencer o preconceito será através da qualidade da formação dos egressos, cuja atuação profissional será avaliada pela sociedade.

Com a cultura digital a tradicional “educação a distância” recebe contribuições muito significativas:

- os meios de comunicação são totalmente modificados – do transporte pelo correio de materiais impressos, jornais, de programas em rádio e em televisão, que dependiam de emissões em horários e locais pré-programados para serem acessados pelos alunos, passamos a dispor de ambientes virtuais de aprendizagem como suporte a materiais digitalizados não só os específicos para um curso, mas redes de sistemas de informações amplas e permanentemente acessíveis à pesquisa e em constantes atualizações;

- o uso da tecnologia digital transforma as possibilidades de comunicação entre professor e aluno, as trocas podem ser interativas em modalidades síncronas ou assíncronas, não mais só unidirecionais e hierarquizadas como a EAD tradicional que considera que o professor emite a mensagem porque sabe mais, tem autoridade para decidir, por isso planeja o ensino, e o aluno a recebe porque será avaliado por reproduzir e aplicar adequadamente essa mesma mensagem. Pois a EAD agora dispõe de recursos para que os indivíduos passem a interagir cooperativamente não só com um professor especialista, mas com outros professores estabelecendo conexões interdisciplinares. O aluno não só interage linear e hierarquicamente, respondendo às perguntas do professor, ou cumprindo suas ordens, ele pode interagir com colegas de outros grupos heterarquicamente, escolhendo conteúdos, recebendo e enviando comentários, sugestões, contribuindo nas soluções de problemas, formulando outras questões, argumentando com os próprios professores e até com outras comunidades na rede. E então pode ser alcançado o desenvolvimento, as competências, habilidades, atitudes, procedimentos que os cursos buscam

Um professor presencial não é necessariamente diferente de um professor de um curso EAD, se neste último os recursos forem textos, apostilas, radio, televisão, ou vídeoconferências. E não será diferente se o curso EAD for trabalhado sem considerar os recursos da cultura digital, quando só privilegiem o atendimento de alunos que estejam distantes de instituições de ensino e sem dispor de tempo para frequentá-las.

Entretanto, seja um professor presencial ou seja um professor em EAD, ele necessitará de formação especial se desejar trabalhar em educação incluída na cultura digital. Muita atenção: há instituições que possuem equipamentos, laboratórios e conexões à internet, mas usam esses recursos para desenvolver um ensino tradicional, como, por exemplo, currículo fragmentado em disciplinas de períodos predeterminados, cumprindo tarefas pré-programadas com conteúdos descontextualizados, de forma linear, centralizado no ensino pelo professor, e avaliado por desempenho com apresentação de uma só resposta certa, de atender turmas como fossem todos os alunos semelhantes e com níveis de desenvolvimento equivalentes para aprendizagem dos mesmos conteúdos.

Seja na educação presencial, ou seja em EAD, o importante é sua inclusão na cultura, é o esforço para mudar a concepção de ensino da sociedade industrial para a concepção de desenvolvimento cognitivo e sócioafetivo no processo de aprendizagem, da sociedade da informação, da sociedade do conhecimento.

o muitas as semelhanças e pouquíssimas as diferenças quando se reestrutura a educação incluindo-a na cultura digital. O que está acontecendo atualmente são apenas adaptações do ensino presencial à EAD. Urge que se iniciem pesquisas substanciais considerando desde o grande problema dos técnicos em desenvolver ambientes virtuais de aprendizagem, estruturados em rede, com distribuição de espaços tanto para alunos como para os professores, para garantir cooperação nos planejamentos e autoria nas produções. O que isto significa? Assegurar a liberdade para tentar e para errar, o tempo para discutir, refletir e replanejar, a distribuição das tarefas interdisciplinares em que o professor exerce as funções de mediador e não decide unilateralmente. O plano precisa considerar sempre diferentes pontos de vista, múltiplas perspectivas assegurando defesas contra a repressão e buscando a ampliação valorizando o investimento dos aprendizes. Os alunos podem participar na elaboração dos objetos de aprendizagem, na proposta de atividades criativas, desde o primeiro ano do ensino fundamental até o ensino universitário.
Em breve este artigo será incorporado de EAD sobre Química.

Até mais...

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